Telecom: Equipamento terminal de Fibra Óptica "100%" português apresentado 5ª feira
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Telecom: Equipamento terminal de Fibra Óptica "100%" português apresentado 5ª feira
Lisboa, 22 Jul (Lusa) - A PT Inovação em parceria com o Instituto de Telecomunicações (IT) e a Universidade de Aveiro vão produzir um equipamento terminal de Fibra Óptica totalmente português que será produzido para o mercado nacional e poderá destinar-se à exportação.
O projecto "100 por cento" nacional é apresentado quinta-feira em Aveiro por responsáveis daquelas entidades e conta com a presença do presidente executivo da Portugal Telecom (PT), Zeinal Bava.
Uma equipa de investigadores do IT, da Universidade de Aveiro e da PT Inovação, exclusivamente dedicada ao projecto, vai apresentar um protótipo de caixa ONT, equipamento terminal de Fibra Óptica que converte o sinal de fibra em sinal digital em casa dos consumidores.
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ONT novo para meo fibra?
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PT dá a conhecer caixa que leva a casa 10 Gbps
Dentro de três a cinco anos, a PT vai lançar “caixas” que permitem o acesso a 10 Gbps através de redes de fibra óptica. O protótipo da caixa foi apresentado hoje em Aveiro.
A nova “caixa”, que pertence à classe dos Optical Network Terminals (ONT), tem vindo a ser desenvolvida nos últimos 18 meses pela PT Inovação em parceria com o Instituto das Telecomunicações (IT) e a Universidade de Aveiro (UA).
O novo ONT tem por base a tecnologia de Multiplexagem de Comprimentos de Onda numa Rede Óptica Passiva (WDM PON), que se distingue pela atribuição de um feixe de “luz” a cada cliente ou grupo de clientes.
Na apresentação realizada hoje em Aveiro, os investigadores explicaram à imprensa que a nova tecnologia não só aumenta a velocidade da transmissão de dados, como implica uma nova gestão dos “feixes luminosos” que percorrem a fibra óptica para a transmissão de dados, voz ou imagens.
Com tecnologia GPON (Gigabit Passive Optical Network, hoje usada pela maioria dos serviços já comercializados em Portugal) os “feixes luminosos” são repartidos em segmentos que, posteriormente, são atribuídos a cada momento ao cliente que os solicitou.
No caso do WDM PON cada feixe é atribuído a uma única ONT que recebe os dados de acordo com um comprimento de onda pré-definido que funciona como um código de acesso de uma conta.
Esta tecnologia permite não só superar a tecnologia GPON que, hoje, já permite alcançar os 2,5 Gbps, mas também alcançar a tecnologia 10 GPON, que promete atribuir aos ONT 10 Gbps.
Os investigadores da PT e do IT admitem que, para se chegar a um tecto máximo de 10 Gbps, a rede de fibra óptica que a PT pretende levar a um milhão de casas até ao final de 2009 terá de beneficiar ainda da instalação de equipamentos específicos nos “nós remotos” que fornecem os bairros de cada cidade e também nos centros de gestão da rede principal (backbone).
Para que os 10 Gbps se tornem possíveis, há ainda que superar algumas condicionantes como as limitações de velocidade de processadores e servidores, portas Ethernet ou apenas da inscrição de dados nos discos rígidos.
Estas mesmas limitações ficaram patentes noutra demonstração que a PT levou a cabo esta manhã, com outro ONT. Desta feita, o ONT tinha como velocidade máxima 1 Gbps, mas os responsáveis da operadora tiveram de o usar numa demonstração de 700 Mbps, precisamente porque o computador usado (da Apple) não permite receber dados a uma velocidade superior.
Apesar de o ONT de 1 Gbps apresentar velocidades mais próximas das que, hoje, são disponibilizadas na fibra óptica, a operadora recusou fornecer qualquer data para uma possível estreia desta “caixa” desenvolvida pela PT Inovação.
Hugo Séneca
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